O governo federal anunciou que o salário mínimo no Brasil será reajustado para R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026. O novo valor representa um aumento de R$ 103 em relação ao piso atual de R$ 1.518, que vigora em 2025, e impactará diretamente uma série de benefícios sociais e programas federais.
A mudança, confirmada nesta quarta-feira (10) pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, visa corrigir os valores pela inflação e pelo crescimento da economia. Esse reajuste afetará o abono salarial PIS/Pasep, os benefícios do INSS, o seguro-desemprego e os critérios de elegibilidade para o Cadastro Único (CadÚnico).
Abono Salarial PIS/Pasep
O abono salarial, pago anualmente a trabalhadores da iniciativa privada (PIS) e a servidores públicos (Pasep) que trabalharam por pelo menos 30 dias no ano-base (dois anos antes) e receberam até dois salários mínimos por mês, terá seus valores atualizados. Em 2026, o pagamento do abono poderá variar de R$ 135,08 a R$ 1.621, conforme a quantidade de meses trabalhados e o novo salário mínimo. As regras para este benefício passarão por mudanças em 2026, com o objetivo de direcionar os recursos para trabalhadores de menor renda, conforme o pacote fiscal aprovado no final de 2024. O critério de elegibilidade será gradualmente reduzido até atingir 1,5 salário mínimo por volta de 2035.
Benefícios do INSS
Aposentados, pensionistas e demais beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem o piso nacional terão seus pagamentos ajustados para R$ 1.621 em 2026. O reajuste anual dos benefícios do INSS é corrigido pela inflação e pelo novo salário mínimo, garantindo o poder de compra e, consequentemente, ampliando a margem para crédito consignado.
Seguro-Desemprego
O seguro-desemprego, cujo valor mínimo não pode ser inferior ao salário mínimo vigente, também será reajustado. Com o novo piso de R$ 1.621 em 2026, o valor mínimo do benefício subirá, impactando os trabalhadores que recebem as menores parcelas. O cálculo do seguro-desemprego é feito com base no salário médio dos últimos três meses trabalhados, mas o limite mínimo acompanha o salário mínimo nacional.
Cadastro Único (CadÚnico)
Os critérios de renda para inclusão no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), porta de entrada para diversos programas sociais, também serão impactados. Atualmente, para ser elegível, a renda mensal per capita deve ser de até meio salário mínimo (R$ 759,00, considerando o salário de R$ 1.518 de 2025) ou a renda familiar total de até três salários mínimos (R$ 4.554,00). Com o aumento para R$ 1.621 em 2026, esses limites de renda serão automaticamente atualizados, podendo alterar o universo de famílias consideradas de baixa renda e, assim, o acesso a programas como o Bolsa Família.
Destaque da Redação
O reajuste do salário mínimo é uma medida fundamental para a economia do país, não apenas pelo impacto direto na renda de milhões de trabalhadores, mas também por sua influência em diversos programas sociais e benefícios. A atualização busca garantir o poder de compra da população frente à inflação e promover uma maior segurança financeira para as famílias brasileiras. Para as famílias de Érico Cardoso e região que dependem desses benefícios, é fundamental ficar atento às novas regras para garantir o planejamento financeiro em 2026
📸 Foto: Divulgação/Redes Sociais
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*Com informações do G1*
